A corona muralis (latim para "coroa mural") romana utilizada na antiguidade era uma coroa dourada ou um círculo de ouro entregue ao primeiro soldado que que escalasse o muro ou fortaleza e colocasse o estandarte na cidade invadida. A coroa mural romana era feita de ouro, e decorada com torreões, como é encontrada na versão heráldica. Sendo uma das mais altas condecorações militares, ele não era entregue ao reivindicador sem antes passar por uma rigorosa investigação.
O termo também é utilizado na heráldica para denotar a coroa modelada na forma de torres de castelos, geralmente utilizada para explicitar a autonomia de uma cidade. De acorco com O. Neubecker, a coroa mural passou a ser utilizada como símbolo heráldico de cidades autônomas a partir do século XVIII.
No sistema heráldico, atualmente, as torres podem ser abertas e a fachada é geralmente composta no estilo de pedras. As cores são dourada ou prateada. O número de torres é geralmente três para aldeias, quatro para vilas, e cinco para cidade. Quanto ao uso da cor o correto é coroa mural de 5 torres em prata (branco) para cidades e coroa mural de 5 torres em ouro (amarelo) para cidades capital de Estado.